quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Minha culpa e te amar



NÃO POSSO TE AMAR, MAS TE AMO!
NOSSO AMOR É CLANDESTINO.
CRUZA MARES E FRONTEIRAS,
ATRAVESSA MONTANHAS E FLORESTAS…
PASSA VALES E RIOS E SOBREVIVE NO DESERTO.
DESAFIA O DESTINO… E NOS JUNTA DE NOVO, ONDE QUER QUE ESTIVERMOS…
MESMO TE AMANDO ILEGALMENTE, NÃO PODEREI MAIS FUGIR DO TEU AMOR, NÃO PODEREI MAIS FUGIR DE VOCÊ, PORQUE VOCÊ SE TRANSFORMOU EM “EU”, TORNADO ASSIM, UM NÓS, COMO SE EU FOSSE O TEU CORPO E VOCÊ OS MEUS OSSOS…

Concurso de Poesia

Participe do concurso de poesia
Envie sua poesia ou poema para este blog
O vencedor ganhara um exemplar do meu livro Minha Culpa e te Amar e terá o seu poema publicado no próximo livro de Fernanda Santos, mencionando o autor do poema, claro.
poste aqui o seu poema ou a sua poesia.
Estaremos aguardando.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mais do meu livro Minha Culpa e te Amar - Trecho

PRIMEIRA PARTE









Quando Léo e Bia se conheceram, a atração foi quase que imediata. Ele era sério, mas ao mesmo tempo brincalhão (embora reservado). Tinha 1,84 metros de altura, cabelos e olhos negros, pele branca, derivado aos seus pais que eram italianos. Mesmo vivendo em país tão ensolarado como Brasil, conseguia manter a nobreza de uma pele puramente européia.
Ela era diferente, sua origem era bem brasileira, embora seus avôs descendessem de alguma parte da Europa, seus traços eram bem tropicais. Tinha a pele morena clara, olhos e cabelos castanhos (embora mudasse freqüentemente de cor) escuro e um corpo bem modelado dividido em seus 1.65 metros de altura. Tinha uma espontaneidade e uma simpatia contagiante, que acabava por confundir muitos homens.
Os seus amigos lhe amava muito, por ser uma pessoa com um coração maravilhoso e uma bondade, que admirava a todos. Com isso, não ficava fora de nenhuma festa, nem qualquer tipo de comemoração. Pois diziam eles, que uma festa sem ela não tinha a mesma graça.
Porque com sua palhaçada, contagiava a todos e alegrava qualquer ambiente.

Estudava filosofia e trabalhava “voluntariamente” na empresa de seu pai, nas horas vagas.
Gostava de observar as pessoas e sonhava algum dia, encontrar o amor de sua vida. Tinha que ser um amor diferente desses que via as suas amigas chorando pelos cantos e se lamentando por isso, ou por aquilo, que lhes tinham feito os seus “amores”.
_”Esse tipo de amor eu não quero! Pensava. _Quero um homem que seja só meu e que me ame incondicionalmente. Como sei que não existe, prefiro ficar sozinha, sonhando, porque, pelo menos em meus sonhos, o meu amor é como eu quero que ele seja!”
Vivia insaciável, a procura (indiretamente) desse amor. Queria alguém que preenchesse o vazio que havia em seu coração. Seu hobe era literatura. A cada momento livre, estava sempre com algum livro na mão. Lia, quando comia, antes de dormir, enquanto esperava qualquer coisa, em qualquer lugar.
Apesar de ser uma pessoa sociável, aparentemente alegre, escondia em seu interior uma pessoa frágil e assustada. Tinha terríveis pesadelos e se deprimia com facilidade. Em seu jeito forte e decidido se escondia alguém inseguro e indeciso. Mas isso, quase ninguém sabia. Somente quem a conhecesse muito bem. E isso, quase ninguém conseguia, porque ela se fechava e tentava camuflar sua verdadeira identidade.
Às vezes, durante a noite perdia completamente o sono e sentia um medo tão forte, que via e ouvia coisas inexistentes. Tinha momentos de pavor absoluto. Tanto, que às vezes era obrigada a acordar sua irmã menor, pois era a única que lhe fazia caso e acreditava em seus temores. Tinha verdadeira paixão por essa linda menina de apenas nove anos, que a deitava em seu colinho e acariciando os seus cabelos, lhe acalmava. E acabava finalmente adormecida junto de sua irmãzinha.
Os seus fins de semana eram uma escapatória de tudo, onde se refugiava em casa de uma amiga (no subúrbio do Rio de Janeiro) e se sentia completamente fora de sua realidade. Por isso, se sentia feliz. Estava muito além de seu “mundinho” habitual, mas se sentia muito mais perto de sua realidade. Sentia-se confortavelmente feliz ao lado de seus amigos e pensava que pudesse juntar os dois mundos e fazer o seu mundo…
Acho que era isso que ela fazia em seus sonhos.
Vivia com os seus pais, mas tinha uma enorme vontade de ter o seu próprio canto. Ás vezes comentava com a sua amiga;
_ Preciso encontrar a minha liberdade, mas antes, preciso ter o meu cantinho para viver em paz. Não que eu não tenha paz em minha casa, mas não é a mesma coisa. Imagina poder receber os meus amigos em minha própria casa, sem ter que dar satisfações para quem quer que seja ou ter alguém reclamando da bagunça no dia seguinte!
_ Nesse ponto você tem razão, Bia. Disse Alicia, sua melhor amiga.
_ Mas você tem que ter em conta que viver sozinha, sem ajuda de seus pais, não é a mesma coisa que viver despreocupada, sem ter que pensar em como vai pagar as contas no fim do mês! Sabe quanto que eu pago de luz, água, aluguel, telefone, todos os meses?
_ Sei, Alicia, mas não sou nenhuma inútil, posso muito bem trabalhar!
Já trabalho (de graça) para o meu pai. Posso trabalhar com hora certa e salário.
_ Hei, de graça não! Ingrata. Teu pai te dá tudo o que você merece e o que não merece!
_ Também não é assim… Virou defensora do velho, agora?…
_ Não é questão de defender, mas o velho faz tudo por você. Você sempre teve o colinho de seus pais, não é como eu, que sempre tive que “ralar” muito, para conseguir comprar uma roupinha nova…
As duas acabaram rindo da situação.
Alicia era mais velha que Bia cinco anos, era a sua melhor amiga e quem tapava os “buracos” que ela deixava com os seus pais, quando desaparecia, e deixava o telefone desligado. Alicia sempre inventava uma desculpa. A última que teve que inventar foi que ela havia bebido muito e que estava dormido em sua casa…
Era de classe baixa e trabalhava duro em uma padaria de um Senhor que era português. Fazia horas extras nos fins de semana, para seu salário render mais um pouco, mesmo assim, passava muito sufoco típico de pobre, baixa renda. Pagar um aluguel, quando o outro já está a ponto de vencer. Estava sempre reclamando de sua vida de pobre. Dizia que um dia, ainda ia se casar com um homem rico, mas vivendo onde ela vivia coitada, estava muito difícil ter acesso a um marido rico. Isso, sempre lhe dizia a sua amiga, Bia, de brincadeira.
Tinha uma família numerosa e estava acostumada a se “virar” desde que tinha 13 anos, onde teve o seu primeiro emprego. Creio que isso causava certo equilíbrio entre as duas amigas; uma, tinha o que a outra sonhava em ter: liberdade! A outra, talvez, quisesse a metade do dinheiro que o seu pai lhe dava de mesada, apenas por uns três meses…
Uma, pobre, a outra, rica. Uma, livre, enquanto a outra sonhava com a
Tal liberdade.
Alicia era uma mulher bonita, mas não tinha a atração que tinha a sua amiga Beatriz. Mesmo assim, era bela. Tinha os cabelos louros (de farmácia), pele morena, bronzeada pelo sol (que ela torrava, quando tinha folga), era mais alta que Beatriz e um pouco mais magra. Tinha uma voz meio rouca, mas era uma mulher meiga e carinhosa com os seus amigos.
A historia de como elas se conheceram é engraçada; Beatriz, tem um amigo que tem um sítio lindo, perto do lugar em que morava Alicia. Em um fim de semana prolongado, ela e seus amigos foram parar na mesma padaria onde Alicia trabalhava. Saíram do Rio em direção a esse tal sítio, mas ao chegar na cidade mais próxima, se perderam, então pararam na padaria para pedir informações. O caso é que o tal sítio está em um lugar bem escondido. Para quem não conhece a zona, fica complicado em encontrar, como Alicia nasceu naquele lugar, conhecia cada buraco daquele mato. Disse-lhes;
_ Se vocês esperarem 10 minutinhos, eu os levo até lá, depois alguém me trás, porque é um pouco longe para vir a pé, principalmente á noite.
Tenho um pouco de medo, pois é meio escuro. Só tem mato e fazendas…
Imediatamente, Beatriz simpatizou com ela. Pediu aos seus amigos para esperarem. Como eles estavam curtindo muito estar ali, naquele “mato“, aproveitaram pra ficar mais um pouco. Afinal, estavam de míni férias...pediram uma cerveja. Começaram a beber eram cinco horas da tarde, e saíram de lá as horas. Alicia acabou por sentar-se à mesa com eles, pois já tinha acabado o seu turno de trabalho e no dia seguinte era sua folga.
_Que alívio! Suspirou ela, sem ninguém perceber. Estava exausta, pois tinha entrado as 06 h 00 da manhã, mas estava feliz por ter finalmente uma folga em pleno sábado. Parecia mentira. Desde que começou a trabalhar ali, que não tinha folga em um fim de semana.
Era merecido. Estava doida para chegar a casa, tomar um banho, e descansar um pouco para sair com seus amigos, afinal, hoje é sexta feira, dia de cerveja… pensou.
O papo foi animado entre os “riquinhos”. Até ela, entrou na conversa e sem se dar conta já estava conversando com Beatriz como se fossem velhas amigas…
Ao chegarem ao sítio, ficaram todos encantados com o lugar. Era realmente lindo! Estavam mais umas seis pessoas no sítio, todos “filhos de papai“, bonitos e educados, mas safados (os homens). Já estavam pensando que ela era uma da turma e sem perguntar, um dos rapazes pegou-a ao colo e jogou-a na piscina. Foi inútil os gritos, pois estavam todos bêbados, mas havia um no meio deles que se jogou na piscina e tirou-a. Ela estava assustada e começou a chorar. Beatriz, não sabia o que fazer para lhe pedir desculpas, tentando de todas as formas acalmá-la. Finalmente, tudo voltou ao normal e Bia pegou uma camiseta limpa e deu-a para que tirasse a que estava molhada. Ela, já estava mais calma, e pediu para que alguém fosse levá-la em casa. Bia, havia a convidado para ficar com eles;
_ Nem sei como faço para te pedir desculpas e te agradecer por tudo.
Os caras são meio babacas, mas são gente boa. É que estão todos meio bêbados, sabe como é…
_ Não se preocupe Beatriz, já estou bem, e também não foi nada grave.
Eles estavam só brincando, já passou.
_ Como é mesmo o teu nome?
_ Alicia.
_ Bonito, nome, Alicia, mas, por favor, me chame de Bia, como os meus amigos, porque só quem me chama Beatriz, são os meus pais e avós.
_ Está bem, mas só se você prometer que antes de voltar para o Rio, vai a padaria me dizer tchau.
_ Prometido! Mas agora, eu mesma vou pegar o
A cidade era pequena, mas tinha os seus encantos…
Como é normal, no Brasil, pediram uma mesa do lado de fora, pois estava bastante calor e carro e te deixarei em casa, assim descubro o seu esconderijo. E qualquer dia venho tomar um café contigo. Sabe, gostei de você! Acho que seremos grandes amigas! Eu sou assim, mas sou legal, você vai ver, quando me conhecer melhor.
_ Assim como? Achei-te muito legal! Os meus amigos também te acharão, tenho certeza! Sou pobre, mas minha casa está a tua espera.
Beatriz foi levar Alicia em casa junto com um dos rapazes, que estava menos bêbado. Tinha medo, mesmo no carro. A estrada era de terra e sem luz. Estava uma noite linda. Ela, nunca tinha visto um céu tão estrelado. Estava encantada com o lugar e a paz que sentia ali.
Beijou o rosto de Alicia e prometeu voltar a vê-la. Estava feliz, não sabia o porquê, mas sabia que estava. Gostou tanto de sua nova amiga, que foi pensando nela pelo caminho; “Como a gente encontra pessoas humildes e boas por esse nosso país! Sinto-me abençoada!” Parou o carro, na estrada de terra, para sentir o cheiro que havia no ar. Respirou bem fundo e encheu os pulmões de ar puro… olhou para o céu mais uma vez e sonhou com o seu amor, que estaria em algum lugar reservado para ela.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

melancolia ao estar longe de casa

Confesso que, olhando pela janela e vendo a neve cair como pedacinhos de papel, me sinto como uma criança encantada com tanta beleza, mas também, me sinto triste, com uma melancolia tão grande que quase não cabe dentro de mim.
Sinto saudades dos meus dias quentes e ensolarados. Sinto falta de ouvir os pássaros cantando no meu quintal, para alegrar o meu coração.
Sinto falta do cheiro da mata, do sol clareando a serra pela manhã, quando me levantava para trabalhar, ou simplesmente quando ia ao portão, para dar bom dia a natureza.
Ficava por um instante ali, observando aquela serra tão linda e aquela manhã incomparavelmente bela, que iniciava para mais um dia de alegria, que eu só sinto quando estou ali.
Hoje, os meus dias são frios e tristes. Não hà alegria nem paz no meu coração. Estou longe de tudo o que amo. Somente a solidão e a tristeza me fazem companhia, Junto com as músicas que ouço e repito, me trazendo doces recordações e amargo pesar, por saber o quanto estou longe de minha vida.
Quero voltar ao meu lugar! Nunca deveria ter saido! Agora é tarde…
Estou longe de todos que amo e tento acreditar que, afinal vai valer a pena.
Não quero esquecer o que estou passando aquí! Quero lembrar cada dia de frio, da dor, da saudade, da neve caindo e da melancolia ao vê-la cair…
Quero lembrar dos melhores e piores momentos em que estou vivendo hoje, para que quando eu esteja outra vez ao lado dos que amo, saiba valorizar esses momentos tão importantes. E nunca mais os deixe para trás!
Minha vida está lá, perto de minha família e amigos, mesmo que esteja aqui o meu corpo, sei que o meu espírito está ao lado de cada um, que faz da minha vida uma infinita alegria.
Tantas vezes reclamei que queria sumir, daquela pequena cidade, e hoje, ao me ver tão longe, olhando para o nada, daria tudo para estar ali, naquela praça, comendo pipoca com minha neta, bebendo uma cerveja com os meus amigos, jogando conversa fora e até mesmo, ganhando o mesmo mísero salario!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

Te amo cada dia mais meu amor, meu marido, meu amigo!


MEU AMOR
Existe um momento na nossa vida em que procuramos alguém especial, que nos ocupe o vazio em nossa mesa, nossa cama, em nosso dia a dia. Na solidão de uma noite fria, em que precisamos de uma companhia. Alguém que nos dê aconchego durante a noite, quando nos sentimos completamente sozinhos e desprotegidos.
Alguém, carinhoso, amável, inteligente, bonito e cúmplece. Enfim, alguém que praticamente não existe.
A pesar disso, às vezes temos quase certeza de encontramos essa pessoa: um olhar, uma atração física, o medo que se mistura com a certeza de ter encontrado esse alguém tão especial...
Assim, me senti no momento em que te conheci, naquela noite de chuva... E assim me sinto hoje, ao olhar em teus olhos e ver que esse alguém que “não existe”, está aqui, ao meu lado, só para mim…
Sinto-me privilegiada por ter te conhecido e te amado.
Sou feliz em te amar e saber que você também me ama.
Este foi um dos presentes mais lindo que eu já ganhei. Flores roubadas do canteiro da Rua no Porto.
Dia das mães em Portugal, meu amor e minha querida prima e amiga Vivi me trouxeram esta surpresa. Amei...
Hoje senti saudades deste dia.

domingo, 16 de outubro de 2011

Porque parti…

Estive preso em plena liberdade
Trancada nas grades da solidão e vagando pelas longas estradas da saudade.
Quando  eu parti, meus sonhos ficaram para trás; nas matas, nos bosques, nas ruas da minha cidade. Nas águas das cachoeiras, no sorriso dos meus filhos, no beijo da minha neta, no abraço dos meus amigos…
Nos vôos dos pássaros, na beleza das flores, na cor do mar, na solidão do meu quarto… 
no corpo do meu amor, no gosto de sua boca, em sua voz, meiga e doce, no silêncio de suas palavras e na dor ao lhe  dizer Adeus.
Vaguei pelas noites infinitas, pelos mares cinzentos, pelas noites sem luar…
Fiquei como uma estrela apagada, um pássaro sem asas, um peixe longe da água!
Fiquei perdida em um país que não é o meu, em um povo que não fala a minha língua,
Em um sol que não me aquece, em  uma eterna esperança de ver o dia amanhecer e te ver ao meu lado.
Estava presa nas grades da solidão, sentindo minha alma oprimida, por estar tão distante de você…
Senti frio, tive medo, não pude dormir…
Então, no alge do meu desespero, resolvi te encontrar. Te procurei na letra de uma música, no cheiro da madrugada, no sorriso das crianças, nas palavras de amor em cada poesia, nos dias ensolarados, nas noites  frias de luar e na certeza de que em breve eu vou voltar. 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Minha grande amiga me disse hoje que estava preocupada por minha palavras tristes e eu disse que ela está certa em notar um pouco de tristeza em minhas palavras,mas nao se preocupe, estou bem. Apenas sou poeta e poeta é sempre melancólico e as vezes triste...
Quanto as escolhas, também é verdade, escolhemos sempre o caminho que para nós seja agradável, pelo menos a principio da caminhada, mas no decorrer do caminho, nos cansamos por tentar achar que a felicidade depende de outra pessoa, quando na verdade ela só depende de nós...
Devemos aprender que a vida é feita de escolhas, nem sempre certas. O que eu quero te dizer é que a caminhada as vezes se torna difícil porque em certas circunstâncias me vejo sozinha,mas creio que preciso aprender que ha momentos em que temos que  aceitar a solidão e saber que nesta solidão existe uma amigo que jamais nos abandona e nem nos questiona, simplesmente nos carrega ao colo quando nossas forças se esvai. Esse amigo é JESUS. É Ele quem me sustenta e faz seguir em frente a dura caminhada, pois sei que lá na frente vou cantar o hino da vitória. E sei que ela vai cantar junto comigo porque o nosso DEUS é fiel e nao falha.

JESUS é o unico caminho para a vida eterna em paz!!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Meu livro MINHA CULPA É TE AMAR

“Estou em um terreno pantanoso. Caminhando por um lugar desconhecido.
Cada passo, um risco da fatalidade. Estou em silêncio, apenas ouço ruídos estranhos que vem, não sei de onde… Está escuro. Tenho medo. O perigo ronda por todo lado, a cada canto desse lugar,
existe uma surpresa desconhecida. Pode ser fatal.
O clima está tenso. O céu está carregado de nuvens negras.  A qualquer momento desaba um temporal…
Não sei de onde surgirá o inimigo, mas sei que está por perto e a qualquer momento virá o ataque. Sinto o cheiro do pavor…
O silêncio me assusta. Às vezes tenho medo, às vezes, não.
Não posso continuar aqui, mas não posso avançar, nem recuar…
Tão pouco posso ficar parado esperando o ataque. O que faço?
Há uma estratégia para sair desse território minado, mas é preciso ter calma para achá-la. Conheço os meus inimigos, mas não sei de onde surgirão. Preciso ter calma. Ficar quieta e deixar que os meus neurônios façam alguma coisa, para achar a saída, com vida e sem grandes ferimentos.
Tudo é possível!” Pensou…
“Mas porque fico pensando essas coisas? Parece que estou indo para um campo de batalha… bom, mas não deixa de ser uma batalha, uma velha batalha, que mais cedo ou mais tarde, teria que enfrentá-la! …
Às vezes, acho que estou ficando louca. Parece irreal, isso que estou vivendo agora.
Ao mesmo tempo em que me assusta me empurra… parece uma força magnética.  Sei lá, como isso se chama! Só sei que estou aqui falando sozinha, seguindo em direção ao meu maior medo,
sem conseguir retroceder”…
Ela pensou e seguiu em frente, com os seus pensamentos ainda confusos pelo encontro inesperado, com o seu passado, agora, tão presente e tão perto do seu futuro…
“O mundo é mesmo pequeno.” Pensou de novo, enquanto olhava a chuva caindo pelo vidro do carro…
“Cada passo que dou tentando fugir do inevitável, ele vem atrás de mim, me
perseguindo e me encurralando. Tento escapar desse sentimento, quase insano, mas
por mais longe que consigo chegar, o encontro no meio do caminho.
Sua sombra me persegue, sem chance de escape.
Então, resolvi lhe aceitar. Já não vou tentar fugir de dele. Seu amor me faz bem e mal…
Caramba! Até aqui, não escapo de você?  Continuou imersa em seus pensamentos…
 “É estranho a nossa forma de amar. Depois de tanto tempo tentando acreditar que
nos odiamos, finalmente assumimos, mesmo sem querer, que nos amamos.
Acabei de aceitar que gosto de sentir o que sinto, porque simplesmente não posso fugir de mim mesma. É um misto de sentimento que me faz tão bem e tão mal ao mesmo tempo, mas quem sou eu, para seguir lutando contra algo que inevitavelmente conseguiu sobreviver ao tempo e a distância…
Deu a volta com o carro e seguiu em direção ao hotel. Estava decidida a se entregar ao seu amor sem qualquer sentimento que a fizesse desistir. Foi à decisão mais difícil de sua vida. Muita coisa estava em jogo. Muito sentimento misturado em sua cabeça, mas era algo inevitável. Tinha que acontecer, ali ou em qualquer parte do mundo onde eles se encontrassem, porque havia algo mal resolvido, guardado em alguma gaveta
do seu passado e agora, sem querer havia encontrado. Tinha a certeza de que não poderia deixar para depois, pois assim estava escrito:
“Algum dia te encontrarei e sem tentar fugir, ou pensar no que virá depois, te amarei.
Mesmo que tenha que te deixar para trás, outra vez e para sempre, te amarei
e te direi tudo o que senti, longe do teu amor e me entregarei a ti, de corpo e alma, sem pudor…
Ao entregar-te o meu corpo, te entregarei a chave do meu coração, pois lhe fecharei
ao amor. Nunca mais amarei outro homem, se não você! Meu amor estará aqui,
dentro do meu peito e só você terá acesso à entrada, mas ninguém. Te amarei e partirei, porque sei que o teu amor, nunca poderá ser meu, ou melhor, o seu corpo, a sua presença, porque o teu amor será para sempre para mim, pois nascemos um para o outro. “Mas nos conhecemos no lugar errado, na hora equivocada…”
Mas uma vez se atropelou em seus pensamentos e disse a si mesma em voz alta;
As palavras ditas, tem muito poder, mas se perdem pelo ar, mas as que estão escritas ficam guardadas como um testamento que algum dia tem que ser aberto. Parece que é como uma profecia que acaba por se cumprir. Perigoso escrever certas coisas. Sem premeditar, elas acabam se concretizando…
Ligou o rádio, para tentar distrair um pouco os seus pensamentos conflituosos.
Quando se deu conta, estava em frente ao hotel. Só faltava a coragem para entrar e
executar as suas loucas decisões. Estava tremula e nervosa, mas convicta de que
não voltaria atrás com a sua decisão…
Ouvia repetidamente a mesma música e acabava de se dar conta de que a música, também era uma promessa que iria ser cumprida agora…
Saiu do carro, andou bem devagar, enquanto a chuva forte batia em seu rosto e lhe fazia sentir algo que nem ela entendia. Achou melhor parar de pensar e agir apenas com o seu instinto irracional…


Ela pensou e seguiu em frente, com os seus pensamentos ainda confusos pelo
encontro inesperado, com o seu passado, agora, tão presente e tão perto do seu
futuro…
“O mundo é mesmo pequeno.” Pensou de novo, enquanto olhava a chuva caindo
pelo vidro do carro…
“Cada passo que dou tentando fugir do inevitável, ele vem atrás de mim, me
perseguindo e me encurralando. Tento escapar desse sentimento, quase insano, mas
por mais longe que consigo chegar, o encontro no meio do caminho.
Sua sombra me persegue, sem chance de escape. Então, resolvi lhe aceitar. Já não
vou tentar fugir de dele.
Seu amor me faz bem e mal… Caramba! Até aqui, não escapo de você? Continuou
imersa em seus pensamentos…
“É estranho a nossa forma de amar. Depois de tanto tempo tentando acreditar que
nos odiamos, finalmente assumimos, mesmo sem querer, que nos amamos.
Acabei de aceitar que gosto de sentir o que sinto, porque simplesmente não posso
fugir de mim mesma. É um misto de sentimento que me faz tão bem e tão mal ao
mesmo tempo, mas quem sou eu, para seguir lutando contra algo que inevitavelmente
conseguiu sobreviver ao tempo e a distância…
Deu a volta com o carro e seguiu em direção ao hotel. Estava decidida a se entregar
ao seu amor sem qualquer sentimento que a fizesse desistir. Foi à decisão mais difícil
de sua vida. Muita coisa estava em jogo. Muito sentimento misturado em sua cabeça,
mas era algo inevitável. Tinha que acontecer, ali ou em qualquer parte do mundo onde
eles se encontrassem, porque havia algo mal resolvido, guardado em alguma gaveta
do seu passado e agora, sem querer havia encontrado. Tinha a certeza de que não
poderia deixar para depois, pois assim estava escrito: “Algum dia te encontrarei e sem
tentar fugir, ou pensar no que virá depois, te amarei. Mesmo que tenha que te deixar
para trás, outra vez e para sempre, te amarei e te direi tudo o que senti, longe do teu
amor e me entregarei a ti, de corpo e alma, sem pudor…
Ao entregar-te o meu corpo, te entregarei a chave do meu coração, pois lhe fecharei
ao amor. Nunca mais amarei outro homem, se não você! Meu amor estará aqui,
dentro do meu peito e só você terá acesso à entrada, mas ninguém. Te amarei e
partirei, porque sei que o teu amor, nunca poderá ser meu, ou melhor, o seu corpo, a
sua presença, porque o teu amor será para sempre para mim, pois nascemos um
para o outro. “Mas nos conhecemos no lugar errado, na hora equivocada…”


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vida Fácil(?) Fernanda Santos: Assista o booktrailer do meu livro e comente por f...

PÁGINA DOBRADA


Eu vi a noite passar e você não estava do meu lado
Apenas as minhas lembranças me atormentando e me tirando o sono…
A manhã chegou com um belo dia ensolarado. As cigarras cantavam
alegremente, nos dizendo que o sol continuará a brilhar e a primavera se
aproxima.
Como é bom acordar depoís de uma noite mal passada!
Parece que a nossa vida se renova…
Quero mudança! Quero te esquecer!
Se não posso te ter, quero apenas te lembrar como uma página de um livro
que foi arrancada e jogada ao vento. Assim, nunca mais voltarei a ler.
Por enquanto, essa página está dobrada, e curiosamente volto a ler, sempre
que desdobro. Consequentemente sofro tudo outra vez. E isso não quero
mais!
Agora, só quero te esquecer e viver em PAZ!

MEUS MOTIVOS by Fernanda Santos Navarro

Meu livro, meu amigo...: ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

Meu livro, meu amigo...: ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

ONDE ESTÁ A FELICIDADE? …
Passa a noite, passa o dia…
Outono, inverno, tudo é tão triste
Quando vem a primavera, se renova a esperança
de voltar a ser feliz e sorrir feito criança.
A felidade foi embora. Me deixou ao Deus-dará.
Se afastou para muito longe.
Está difícil de a encontrar.
Onde estas felicidade?
Não ve que te estou buscando?
Vem depressa, não demora, minha vida está passando.
Está passando ligeira, sem deixar muita saudade,
Dos tempos em que procuro essa tal felicidade.
Procuro nas ruas vazias, nos cantos escuros, nos bares lotados.
Nos bancos das praças, os velinhos, nos parques crianças a brincar,
Em todo lugar que procuro, até hoje não achei,
Essa tal felicidade, que em algum lado perdi e nunca mais encontrei.

terça-feira, 31 de maio de 2011

MEMÓRIAS DA MINHA VIDA...


A vida é tão complicada que as vezes me pergunto por que acontece certas coisas...
Cheguei ontem em Madrid e já me sinto longe do meu mundo e das minhas coisas. Sinto saudades da minha casa, e até senti saudades de Lugo! Aqui, tudo é diferente e as pessoas são ausentes. Cada um ocupa de sua própria vida, como em toda grande cidade.
Estava tentando ligar para a minha filha, no Brasil e as malditas cabines tragaram minhas moedas. Que raiva! Ao voltar para casa, um rapaz me parou para pedir uma informação sobre onde ficava tal bar, e eu lhe respondi que estava tao perdida ou mais do que ele por aqui. Acabamos conversando um pouco enquanto fumávamos um cigarro.
A noite estava preciosa com ima linda lua crescente. Ele me convidou a tomar algo por ai, mas eu recusei. Primeiro porque não tenho a mínima vontade de sair, segundo porque ele é um estranho e por último, amanhã tenho que madrugar para trabalhar.
Falamos de várias coisas no pouco tempo em que conversamos. Ele é galego, de La Coruña e trabalha em Madrid a seis meses, já teve uma namorada brasileira, fizeram projetos pra viverem juntos, mas ao final, ela se foi para o Brasil e o deixou na saudade. Não suportou mais estar longe de seu país e sua família. Eu lhe disse que estou farta de partir e deixar para trás as pessoas que amo. Agora não quero me envolver com mais ninguém. Fechei meu coração para o amor e agora quero apenas viver para os meus projetos e minha família. Assim espero...
No primeiro dia que cheguei a Espanha, desta vez, descobri que nunca serei completamente feliz longe do meu país. Hoje olhando o céu, me bateu uma tristeza tão grande, que o meu coração parecia estar esmagado. Como me arrependi, meu Deus de ter deixado para trás a minha família!
Vou pedir a Deus que me dê forças para suportar mais esta temporada longe dos meus filhos. Tentarei concluir o objetivo que me trouxe até aqui, para poder valer a pena tanta saudade. Se Deus quiser em breve estarei chegando...
Brasil, nunca mais te deixarei por tanto tempo!!! longe de ti tudo se torna frio e triste.
A minha felicidade está do outro lado do oceano...

Madrid, 08-04-06
00 :15

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Momento de nostalgia e reflexões...


Estou aqui, sentada em um banquinho, num bairro alto de Barcelona, enquanto vigio o srhek (o cachorro da minha irmã) correr de um lado para o outro, querendo se meter com os outros cachorros que passam com os seus donos. Mesmo os cães maiores, ele se atreve a enfrenta-los. E quando vejo que um desses cães, bem grandes se aproximando, tenho que me apressar e pegá-lo ao colo, antes que seja tarde, e ele vire um brinquedo pra eles. Como ele é tão pequeno, temo por ele. Mas incrível, este cãozinho tão indefeso, mesmo no meu colo continua se debatendo para ir atrás dos outros. Como é atrevido esse cachorro! Assim deveríamos sermos nós, determinados e atrevidos (em certas circunstancias). Quando queremos alguma coisa, mesmo quando tem alguém maior e mais fortes que nós, querendo nos devorar, devemos seguir em frente e lutar, com a força e a coragem que temos, para conseguir nossos objetivos. Posso dizer por mim, que tudo o que tenho conseguido até hoje, tem sido desta forma. Com ousadia e coragem, mas acima de tudo, confiando na graça do meu grande ajudador e protetor, o mestre da minha vida; JESUS CRISTO! É ELE quem me coloca no colo, quando vê que alguém bem maior e mais forte quer me devorar. Por isso, consigo vencer!
 A cidade, daqui de cima, tem uma aparente calmaria, mas quando chegamos lá em baixo, vemos uma multidão de gente correndo de uma lado para o outro. Uns a passeio, outros de compras, outros, correndo pra entrar no metrô, ou no ônibus...
 Esta é a minha vida. Quem me vê aqui, sentada em um banquinho, com uma caderno na mão, vigiando o meu cachorrinho fazendo suas necessidades, pensa que tenho uma vida tão calma, como a cidade vista daqui de cima. Mas ao entrar no meu mundo, é como descer as escadarias e a ladeira e ver de perto a correria da cidade. Daqui, tudo é lindo e parece tudo tão fácil, mas lá, no centro da cidade, é como vemos verdadeiramente como ela é. Assim é a minha vida vida neste momento...


 Barcelona, 16-09-06










De repente, uma súbita ventania balançou as árvores e me fez lembrar como
você agitou minha vida em apenas alguns minutos!
A noite passou e eu não pude dormir. O pouco que consegui foi um sono
intranquilo e cansativo.
Me senti ofegante ao tentar encarar com naturalidade os meus próprios
pensamentos.
Meu Deus! O que está me acontecendo?
Porque essa inquietude? Porque penso tanto em ti, se mal te conheço?
A noite passou lentamente e com os olhos ainda fechados, no escuro do
quarto, pude lembrar o seu rosto…
Revi o momento em que estivemos juntos…
Abri os olhos e com o coração em descompasso, enquanto me revirava na
cama, dando voltas ao travesseiro. Aos poucos retomei o equilíbrio da minha
mente conturbada.
Por um momento, tive medo. Me sentei instável, incontrolada e impaciente.
Não posso continuar com esse sentimento que me desconcerta e me
descontrola.
Estou me aventurando por esse caminho desconhecido e inseguro, mas,
parar e pensar onde poderei chegar por esse caminho, talvez não seja a
melhor opção. Talvez seja covardia. E covardia não é o meu forte. Então,
como encarar essa realidade sem medo de sofrer? Por onde ir? Como
chegar(…)?
Em outras circunstâncias talvez fosse mais segura de mim mesma e dos
meus sentimentos. costumo usar o meu senso de humor quando me sinto à
beira do desequilíbrio emocional(às vezes funciona). Rir da mà sorte, é uma
boa manera de enfrentá-la.
Ja estava cansada de pensar sem encontrar uma resposta, olhei pela janela e
vi que o dia começava a amanhecer...
A dúvida me assusta, mas ao mesmo tempo, me dá vontade de ir adiante.
Sei que você é um abismo, mas tenho vontadde de mergulhar de cabeça…
Não sou mulher de parar no meio do caminho e voltar para tras…
Vocè é um círculo bem fechado. E eu acabei de sair da solidão.
Te amar é cruzar uma linha de fogo.
No final, vamos ver quem saiu morto ou ferido…
Janeiro, 2007

Coisa linda, minha neta cantando o hino nacional


        Giovanna, orgulho da vovó...

terça-feira, 24 de maio de 2011

MI SUSPIRO...

ERA UN DIA CUALQUIERA DE PRIMAVERA
POR EL NORTE ,EL TIEMPO SIEMPRE ESTA ENFADADO , MOLESTO
LA BRISA HUELE A SIDRINA
Y EL MAR TE RECUERDA UNA VEZ MAS LA FUERZA DE LA NATURALEZA
 
ESA ERA UNA TARDE MAS PARA MI
O SEA NADA ESPECIAL
PERO EN MI CABEZA TENIA MI PROPIA PRIMAVERA
 
NO SOLIA SONREIR, HABLAR , Y MENOS SE ME OCURRIA DAR MI OPINION
O PENSAR , YO NO PODIA SER DE ESAS
YA SABES... DE ESAS ADOLESCENTES  QUE SIEMPRE TIENEN HISTORIAS SIN SENTIDO  QUE CONTAR
DE ESAS NINAS, CON CORDONES DE COLORES, Y UNAS PINTADAS
O MEJOR DE ESAS ADOLESCENTES CON EL NOMBRE DE UN AMOR EN EL CUADERNO
 
UN SUSPIRO , ESA ERA MI NINEZ Y ADOLESCENCIA: UN SUSPIRO
ESPERANDO QUIZAS ,
PODER DERRAMAR EL HELADO EN LA ROPA,
ESPERANDO QUIZAS NO TENER QUE HACER LA CAMA AUNQUE FUESE UNA VEZ
ESPERANDO QUIZAS ,PODER ESCRIBIR EL NOMBRE DE UN AMOR DE INFANCIA Y ESTAR EN LA NUBES DE VEZ EN CUANDO
 
SUSPIRO OTRA VEZ ,
AHORA SUSPIRO
SUSPIRO PORQUE RECUERDO LA PRIMERA VEZ EN QUE PENSE EN EL SUICIDIO
ESTABA TODAVIA EN MI INFANCIA ,
SUSPIRO
TENIA 9 ANOS DE EDAD
CUANDO POR PRIMERA VEZ ME PREGUNTE
SI ALGUIEN ME IBA A ECHAR DEMENOS SI ME TIRABA POR UN SEXTO PISO
 
SUSPIRO , UN DIA DE PRIMAVERA
MEDIO FRIO TAMBIEN LO RECUERDO
ESE FUE EL DIA EN QUE POR PRIMERA VEZ ME ESCAPE DE CASA
NADIE LO SABE , PERO MI REFUGIO ERA ESCONDERME EN LA PLAYA
Y ESTAR EN SILENCIO,
MIRAR AL MAR Y PENSABA ,
SERA QUE ALGUIEN ME ECHARA DE MENOS SI ME PIERDO EN EL AGUA??
 
SUSPIRO UNA VEZ MAS
LA MAYORIA DE LA GENTE TIENE ANORANZA,DE SU INFANCIA
YO TENGO ANORANZA DE MIS SUSPIROS
ELLOS SON LOS UNICOS QUE SABIAN LO QUE SUCEDIA MAS ALLA
 
ALGUNA VEZ, ME PREGUNTE
SERA QUE EL SER HUMANO DE VERDAD TIENE LA CAPACIDAD DE PERDONAR Y OLVIDAR ??? O SOLO  EL TODOPODEROSO PUEDE HACERLO??
UN MOMENTO POR FAVOR NECESITO MI SUSPIRO
 
OS PERDONO ,
OS PERDONE HACE MUCHO TIEMPO
SI ES CIERTO QUE LLORO, Y DE HECHO HASTA LLEVO ANOS CON INSOMNIO
Y ME ENTRISTEZCO AL HABLAR DE MI PERSONA,
INCLUSO HASTA MI SUFRIMIENTO ERAN PARTE DE MIS COMPLEJOS
SUSPIRO, PERO OS PERDONO
 
PERDONAROS ME HACE FALTA PARA MI PERSONA
COMO AMAR , SIN  SENTIRSE AMADA??
NO LO SE , QUIZAS JAMAS TENGA LA RESPUESTA
PERO SUSPIRO POR ELLO ,
SUSPIRO POR SABER , POR AVERIGUAR UN DIA EL PORQUE DE MI SOLEDAD
EL PORQUE DE LA MALDAD SIN HABERLA PEDIDO O INVITADO A MI VIDA
SUSPIRO , PORQUE UN DIA  DEJE DE LLORAR
SUSPIRO PORQUE UN DIA PUEDA DORMIR SIN PROBLEMAS
SUSPIRO POR PODER  , QUIZAS  DARLE DESCANSO A MI MENTE
 
PERO AHORA , YO OS DIGO QUE SUSPIRO
SUSPIRO CON ALIBIO
SUSPIRO CON FUERZA PORQUE PUEDO HABLAR
AHORA YA PUEDO CONTAR LA VERDAD DE MIS SUSPIROS
SUSPIRO , PORQUE YA SE QUE EN VERDAD NO ESTOY DEMENTE
SUSPIRO PORQUE PUEDO ENFRENTAR
 
PERO A TI DEJAME DECIRTE UNA COSA
DARE MI ULTIMO SUSPIRO ,
CUANDO TE ESCUCHE DECIR QUE NO FUE A PROPOSITO
DARE MI ULTIMO SUSPIRO CUANDO ESCUCHE QUE DE MI: HABLAS CON ORGULLO
Y VOSOTROS QUE SABEIS  DE QUE OS ESTOY HABLANDO
 
A VOSOTROS IRA MI ULTIMO SUSPIRO
SI , SERA CUANDO OS PUEDA VER , ABRAZAR Y BESAR
PORQUE AL FIN Y AL CABO
ME ENSENASTEIS A SUSPIRAR PARA BIEN O PARA MAL
Y YO NO PODRIA HACER NADA , NI SER NADIE SIN MIS SUSPIROS
 
ELEN DIAZ DOS SANTOS WATLINGTON

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Eu sou assim



Sou o limite entre a verdade e a mentira.
Sou a solidão do viajante em um quarto de hotel de um país que não é o seu.
Sou a chama que arde em uma lareira em uma noite fria, onde o vazio ocupa o espaço do tempo perdido entre quatro paredes…
Sou a elegria das crianças em um parque a brincar, num dia ensolarado de inverno.
Sou o mar bravo, com as suas ondas indo e vindo, incansável e temível…
Sou a noite de luar, clareando os navegantes perdidos entre a saudade e a melâncolia do mar.
Sou a tristeza do palhaço escondida por detrás de  sua máscara sorridente.
Sou a alegria de quem acaba de chegar, depoís de tanto tempo ausente(…).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SOLIEDARIEDADE

AINDA PRECISAMOS MUITO DA AJUDA DE TODOS, QUE COM AMOR QUEIRA CONTRIBUIR COM AS PESSOAS VÍTIMAS DA TRAGÉDIA DE TERESOPOLIS E NOVA FRIBURGO. HOJE AJUDO, AMANHA POSSO SER AJUDADO...
O NOSSO FUTURO PERTENCE A DEUS!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

Debaixo da Mesma Lua, Uma historia de amor e Vinhos

Debaixo da Mesma Lua, Uma historia de amor e Vinhos Vem comigo na construção de um lindo romance. Vou compartilhar vários trechos desse roma...

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