PARA QUEM TEM O LIVRO COMO UM AMIGO INSEPARÁVEL. VAMOS VIAJAR JUNTOS, COM LIVROS, POESIAS, CONTOS, ETC...
sexta-feira, 28 de março de 2014
Mario Vargas Llosa, 78 anos
domingo, 23 de março de 2014
Título: Trem noturno para Lisboa
Tudo começa numa manhã chuvosa, quando Raimundo Gregorius, um homem culto, professor de línguas clássicas, impede que uma mulher se jogue de uma ponte em Berna. O professor se encanta com os sons do balbucio incoerente da suicida. Ao questionar que língua é aquela, fica sabendo se tratar do português. Hipnotizado pela musicalidade do idioma, acaba por comprar um livro do autor português Amadeu Inácio de Almeida Prado, intitulado Um ourives das palavras. Uma reflexão sobre as múltiplas experiências da vida: solidão, finitude e morte, amizade, amor e lealdade.
Fascinado por Prado, Gregorius tenta compreender o misterioso escritor, um médico que morreu 30 anos antes. A obsessão o faz largar sua rotina bem organizada e pegar o trem noturno para Lisboa. Numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si próprio. Ao longo das investigações que o levam pelas vielas da capital portuguesa, ele encontra pessoas que conheceram Prado. E constrói a imagem de um médico e poeta admirável, que lutou contra Salazar. Gozou de enorme popularidade até salvar a vida de um oficial da polícia secreta. Depois disso, as pessoas que o veneravam passaram a evitá-lo. Na tentativa de se redimir, trabalhou para a oposição clandestina.
Gregorius se descobre antítese de Prado, um homem inquieto, capaz de desafiar os pontos de vista ortodoxos. Agora, através de sua influência póstuma, o prudente professor é impulsionado a mudar. Mas o que significa conhecer outra pessoa, compreender outra vida? O que significa para o conhecimento de nós mesmos? É possível fugir da rotina? Este romance é uma epopeia multifacetada de uma viagem através da Europa e do nosso pensar e sentir. Fonte: editora record
quinta-feira, 20 de março de 2014
LEVANTE-SE!
“Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque. Enquanto estou tentando entrar, outra pessoa chega antes de mim.”
“Levante-se! Pegue a sua maca e ande!”
“E imediatamente o homem pegou sua maca e começou a andar.”
Sempre te Amarei
como se fosse sempre antes
como se de tanto esperar
sem que te visse nem chegasses
estivesses eternamente
respirando perto de mim.
Perto de mim com teus hábitos,
teu colorido e tua guitarra
como estão juntos os países
nas lições escolares
e duas comarcas se confundem
e há um rio perto de um rio
e crescem juntos dois vulcões.
Perto de ti é perto de mim
e longe de tudo é tua ausência
e é cor de argila a lua
na noite do terremoto
quando no terror da terra
juntam-se todas as raízes
e ouve-se soar o silêncio
com a música do espanto.
O medo é também um caminho.
E entre suas pedras pavorosas
pode marchar com quatro pés
e quatro lábios, a ternura.
Porque sem sair do presente
que é um anel delicado
tocamos a areia de ontem
e no mar ensina o amor
um arrebatamento repetido
segunda-feira, 17 de março de 2014
Finalmente encontrei rastros do livro que mais me impressionou até hoje.... Manaus
A mão-de-obra utilizada para a extração do látex nos seringais era feita com a contratação de trabalhadores vindos, principalmente, da região nordeste. Os seringueiros adotavam técnicas de extração indígenas para retirar uma seiva transformada em uma goma utilizada na fabricação de borracha. Não constituindo em uma modalidade de trabalho livre, esses seringueiros estavam submetidos ao poder de um “aviador”. O aviador contratava os serviços dos seringueiros em troca de dinheiro ou produtos de subsistência.
A sistemática exploração da borracha possibilitou um rápido desenvolvimento econômico da região amazônica, representado principalmente pelo desenvolvimento da cidade de Belém. Este centro urbano representou a riqueza obtida pela exploração da seringa e abrigou um suntuoso projeto arquitetônico profundamente inspirado nas referências estéticas européias. Posteriormente atingindo a cidade de Manaus, essas transformações marcaram a chamada Belle époque amazônica.
Este livro incrível conta o historia de Manaus, na época em que os grandes coronéis e fazendeiros ganhavam milhões, explorando e escravizando pessoas pobres e índios. Uma época em que manaus era a Capital da borracha no Brasil e emanava riqueza e poder, mas acima de tudo, escravidão e muito sofrimento.
Vale a pena conferir este livro encantador.
👇
Sinopse
En un viaje imposible a través de la selva, de las pirañas, de los animales salvajes, cuatro personas están dispuestas a todo por su libertad.
En Manaos, perdidas en medio de la selva amazónica, se encuentran las explotaciones de caucho del argentino Sierra, un despiadado terrateniente que esclaviza a los indios y los somete al hambre y al látigo para aumentar los beneficios de su producción.
Entre los esclavos se encuentran el Nordestino, que fue a parar allí por una deuda que nunca logrará pagar, el Gringo, un antiguo guardaespaldas de Sierra condenado a la esclavitud por acostarse con Claudia, la amante del patrón, y Ramiro Poco-poco, un indio auca recién llegado a la plantación. Claudia también ha de ser castigada, pero cuando Sierra decide que le entregará a los caucheros, los tres esclavos elaborarán un plan para rescatarla e intentar algo que hasta ese momento ningún hombre ha logrado: huir.
ALBERTO VAZQUEZ-FIGUEROA
Nace el 11 de noviembre de 1936 en la capital tinerfeña. Poco después, se ve exiliado con su familia a África por motivos políticos, dónde pasó toda su infancia y adolescencia. A los veinte años se convirtió en profesor de submarinismo en un buque-escuela. Cursó estudios en la Escuela Oficial de Periodismo de Madrid y a partir de 1962 empezó a trabajar como enviado especial de Destino, La Vanguardia y, posteriormente, Televisión Española. Tras quince años de periodismo, se centró en su trayectoria literaria, con más de cuarenta libros publicados y traducidos a los más diversos idiomas. Nueve de sus novelas han sido llevadas al cine y hoy en día, es uno de los autores más leídos del panorama literario español.
segunda-feira, 10 de março de 2014
À favor da Nova Ortografia
À favor da Nova Ortografiaby Fernanda Jimenez |
Como ser brasileiro em Portugal sem dar muito na vista
Escritores do mundo (2): Leonard Cohen (Canadá)
Debaixo da Mesma Lua, Uma historia de amor e Vinhos
Debaixo da Mesma Lua, Uma historia de amor e Vinhos Vem comigo na construção de um lindo romance. Vou compartilhar vários trechos desse roma...
-
Resenha: “Grande Sertão: veredas”, João Guimarães Rosa, no dia da morte do escritor Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita co...
-
Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns pobres e perseguidos políticos se refugiaram em um porão escuro e frio da Alemanha. Quando as tro...