Ninguém sabe entender. Ninguém pode explicar.
O que sinto, o que penso, nada digo.
No silencio, entre vozes estonteantes ando de olhos abertos no escuro.
Em plena luz do dia ainda estou no escuro…
Um estranho barulho incomoda os meus sentidos.
Em noites eternas entre lençoes, dou voltas a procura de alguém que através do tempo e da distancia evaporou como a chuva que cai em uma terra seca e sedenta.
Ando sozinha no meio de tanta gente que não me vê, nem me entende…
Entre uma multidão continuo só.
Caminho lado a lado com essa solidão que me acompanha onde
quer que eu va.
Onde ninguém ouve o grito desesperante sufocado em minha garganta.
Te estranho. De uma forma inexplicavel sinto sua falta!
E é por isso que entre tanta gente ao meu redor, continuo sempre sozinha.
Quem sabe no meio da multidão a qualquer momento te encontrarei? …
